quinta-feira, 12 de março de 2009

LOIRA PERFEITA.

2 comentários:

  1. A mulher-clichê da atualidade:
    Oxigenada, peituda..
    Algumas saem lucrando financeiramente com essa autopromoção, outras não ganham nada além da vulgaridade!

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  2. E mas isso aqui:

    "Ordem e progresso
    Sua bunda é um sucesso
    Nádegas a declarar!
    Nádegas a declarar!
    Ordem e progresso
    Sua bunda é um sucesso
    Nádegas a declarar!

    Nádegas a declarar?
    Claro que não!
    Eu tenho opinião
    Nesse papo de bundão
    E vou dizer
    Mas primeiro você
    Fernanda!
    Primeiro as damas
    O que que cê manda?

    Aí, Gabriel!
    Vou logo deixar claro
    Não é lição de moral
    Todo mundo tá sabendo
    Que sambar é tropical
    No país do futebol e carnaval
    Mexer essa bundinha
    Até que é natural
    No meu ponto de vista
    Sem querer ser feminista
    A bundalização
    É bastante estimulada
    Por essa cultura machista
    Cê sabe! Tá cheio
    De porco-chauvinista
    Por isso que esse papo
    Não é só pras menininhas
    É prá todos esses caras
    Que dão força que dão linha
    No concurso
    Na promessa de um futuro
    No programa de TV
    E no rádio
    Toda hora prá você!

    A-aha! Arrebita a rabeta!
    A-aha! E me diz, meu bem
    O que mais que você tem?
    A-aha! Arrebita a rabeta!

    Arrebita bem a bunda
    Vagabunda!
    Que a bunda é tudo de bom
    Que você tem
    O quê que você tem de bom
    Além do bumbum?
    Um talento, algum, dom?
    Ou as suas qualidades
    Estão limitadas ao balanço
    Dessa bunda arrebitada?
    O que que você tem
    Além da bunda?
    Pense bem
    Que a pergunta é profunda
    Não, não é isso, menina!
    Eu não tô falando
    Da sua virilha
    Que deve ser uma maravilha
    Mas seu cérebro é menor
    Do que um caroço de ervilha!

    Ô minha filha!
    Acorda prá vida
    A sua bunda tá em cima
    Mas sua moral tá caída
    A dignidade tá em baixa
    Você só rebola, só rebola
    Só rebola e se rebaixa
    E se encaixa no velho perfil:
    Mulher objeto
    Em pleno ano dois mil
    E um, e dois, e três
    Sempre tem alguém
    Prá ser a bunda da vez
    Te chamam de celebridade
    E você acredita
    Enche o rabo de vaidade
    E arrebita!"

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